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Morre Sultão, leão africano que vivia no Zoológico Municipal de Rio Preto

Sultão o 🦁 Leão Rei o Zoológico Municipal de Rio Preto

Morreu na tarde de domingo, 4, o leão africano Sultão, que vivia no Zoológico Municipal de Rio Preto desde 2005. A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira, 5, pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo. Segundo a pasta, o animal, da espécie Panthera leo, foi vítima de um tumor esofágico.


Ele chegou a Rio Preto com aproximadamente dois anos de idade, junto com a mãe, que hoje tem 26 anos. Ambos vieram do Zoo de Americana. Nascido em cativeiro, Sultão foi vasectomizado na época para não se reproduzir, por orientação do Ibama. Ele era considerado um animal idoso, já que a espécie vive de 10 a 14 anos na natureza.

Sultão vinha se alimentando menos que o normal desde o dia 26 agosto e a equipe técnica do Zoológico notou alguns

episódio de vômitos.


O leão chegou a ser anestesiado para a realização de exames clínicos e laboratoriais, que detectaram uma infecção, provavelmente por um abscesso dentário. Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente, ele foi tratado, mas não progrediu.

Sultão chegou a ser levado ao Hospital Veterinário da Unirp, onde passou por exames de imagens. "Com o passar dos dias, Sultão era anestesiado diariamente para tratamento da infecção e fluidoterapia (hidratação), mas foi possível verificar pelos exames diários de sangue que órgãos principais como rins e fígado estavam comprometidos. Na madrugada de domingo, 4/9, o animal veio a óbito e a necropsia revelou a presença de um grande tumor na região do esôfago torácico", informou a pasta.

Ainda segundo a secretaria, a equipe técnica aguarda o resultado dos exames para saber qual o tipo de tumor atingiu o leão. "A manutenção de animais selvagens sob cuidados humanos, seja para fins de conservação, pesquisa ou educação ambiental, demanda uma necessidade de monitorar e acompanhar as alterações de saúde nesses animais, possibilitando inclusive estudar mais a fundo doenças que antes não eram sequer documentadas. O aumento da longevidade em animais em cativeiro, proporcionado pelas práticas de manejo cada dia melhores, faz com que doenças de curso crônico e/ou mais relacionadas à senilidade comecem a ser relatadas, como por exemplo, os tumores. Isso acontece, pois os animais acabam vivendo mais também. Na natureza isso já não ocorre e a expectativa de vida é bem menor do que em cativeiro", explicou Guilherme Guerra Neto, gestor e veterinário do Zoológico


Por: RedaçãoFonte: Diário da Região


Repostada por :vani Lourenço

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